Queenstown para os fortes – Vamos de bungy jump
Finalzinho do post anterior: Estando na capital mundial dos esportes radicais, fomos atrás de um pouco mais de emoção marcando para fazer o maior bungy jump do mundo na época (atualmente é na Africa do Sul): o Nevis Jump.
Onde acontece o salto fica aproximadamente a 40 minutos do centro. O salto custa NZD$ 260, inclui tranfer e video do salto. Fizemos a reserva em um grupo de 6 pessoas (brasileiros e chilenos), durante o transfer é tudo muito bacana, todos planejando como iriam “voar” 🙂
Chegando no alto do local, o primeiro choque: o canyon onde passa um rio no meio! A partir disso, dois problemas, uma cabine suspensa entre o canyon, e que o rio no qual passamos na subida se transformou num pequeno filete de água.
Começa o processo de pesagem e colocação do equipamento, nessa hora as vozes começam a diminuir, o grupo parte para a cabine, o que nos leva até lá??? Um teleférico, nesse momento o medo passa desapercebido, pois os olhos só avistam a cabine e o fato de estar pagando para pular no meio do nada. Últimos preparos, foi quando descobri um novo patamar da palavra medo, não tinha a menor idéia do que eu estava fazendo ali e o pior é que os instrutores falavam em inglês e naquele momento eu nem em português conseguia falar. Posicionado na beirada, depois de hesitar um pouco e tentar que alguém me entendesse em português, respirei…. 3, 2 ,1 JUMP!!!
O prazer de voar, uma sensação maravilhosa, só o barulho do vento e os segundos parecem ser horas, o próximo sentimento é, já estou caindo a muito tempo, estaria na hora da corda tracionar, logo o alivio de se sentir preso a ela, todo esse turbilhão em 8,5 segundos!!!
A volta a cabine e depois à plataforma é uma abundância de adrenalina e a cada um que salta mais gritos, a comemoração vai tomando conta de todos, menos daquele que está ainda por saltar.
De volta ao centro, todos vestindo a capa imaginária do super-homem, afinal tínhamos acabado de voar, a primeira parada foi a compra de cervejas para a comemoração no hostel. Onde sempre se juntam pessoas vindas de todos os lados, afinal Queenstown é uma cidade turística, e cheia de gente disposta a compartilhar suas experiências. O tema principal na noite era esportes radicais, entre eles os bungy jump (http://www.bungy.co.nz/), passeio de lancha em alta velocidade (http://www.kjet.co.nz/,US$110), rafting(http://www.raft.co.nz/, US$195), entre outros.
Antes de sairmos novamente aos bares, descobrimos uma brincadeira local: ir para a noite com os escritos das informações do salto (peso e densidade da corda) nas mãos e a cada encontro com outras pessoas com as mãos riscadas, um brinde entusiasmado.
Mais uma noite pelos bares do centro, no entanto essa termina de maneira diferente, com a descoberta da “Fergburger” (http://www.fergburger.com) uma hamburgueria aberta de madrugada com uma história inusitada sobre o “Mr. Big Stuff”. Reza a lenda que um cliente quebrou a mandíbula ao comer o hambúrguer devido ao tamanho. Há quadros com depoimentos de médicos, contando o fato e risco de comer o super hambúrguer, não deixei por menos, fomos a ele, estava muito bom, e realmente é gigante, ressalvas para o fato de estar no final da noite após uma festa.
Para ler a primeira parte, clique aqui. Para saber quando sai o próximo texto do Daniel curta nossa página no Facebook 🙂
texto e fotos: Daniel Portella